OROCHI

Mainstreet — é o potencial que a rua tem para estar no mainstream. Esse é o significado da tatuagem que Orochi leva na cabeça. E essa expressão representa muito a sua vida. O cantor, que começou aos 14 anos a percorrer o circuito de batalhas de rap, fez o seu nome organicamente nas rodas culturais. Agora, com 4,5 milhões de seguidores no Instagram e mais de 1 bilhão de visualizações em suas músicas do Youtube, Orochi lançou o seu primeiro álbum, “Celebridade”, no dia 27 de março e se tornou o rapper brasileiro mais escutado do Spotify este ano.

Natural de São Gonçalo, Orochi ficou conhecido na batalha do tanque, perto de onde morava. O jovem negro, baixo e magro, totalmente diferente do personagem Orochi do jogo de fliperama The King Of Fighters, acumulou 21 vitórias consecutivas naquele espaço. Em 2015, defendendo a sua cidade, conquistou o título máximo do Freestyle no Campeonato Nacional, que aconteceu em Belo Horizonte.

Nessa época, Orochi também era integrante do grupo de rap Modéstia Parte. Emplacou hits como “Te Encontrar”, “Cálices” e “Goles Perdidos”, somando mais de 100 milhões de visualizações no Youtube. O sucesso o fez viajar pelo país todo para apresentar o seu trabalho.

Com a carreira consolidada e já conhecido no hip hop, Orochi foi detido no início do ano passado por porte de drogas (cannabis) e desacato à autoridade. Ele estava a caminho de um show na Região dos Lagos, quando foi parado pela Polícia Rodoviária. Sabia que a repercussão do caso poderia prejudicar a influência que tem para muitos jovens negros de comunidade. Sem nenhum cuidado de apurar o fato, uma reportagem ainda alegou prisão por porte de arma.

Nove dias depois do ocorrido, o rapper lançou a música “Balão”, sabendo a importância da sua mensagem no rap. Com os versos “quase que eu caio na ilusão, na ilusão/Mas vi que aquilo lá não era pra mim”, ele desabafa por quase ter caído no mesmo destino de muitos jovens negros do Brasil. Mas a sua letra mostra como o caminho da música foi importante para a sua vida: “a mídia não me deu um troféu quando eu fui campeão nacional. Agora quer me fazer de réu”. Contrariando a canção “O Meu Guri”, de Chico Buarque, Orochi se tornou “Celebridade” graças à sua poesia. Batendo à recorde de rapper mais escutado do país pelo aplicativo Spotify, ele estampou a capa da edição de julho/agosto da GQ Brasil. Hoje, com a sua produtora Mainstreet, Orochi consegue tornar o sonho de outros jovens negros da eria possível na cena do rap. E, em 2021, ele lança o segundo álbum de sua carreira, “O último dos românticos”, só ngs. A prévia do projeto, o single “Até de Manhã”, bateu um milhão de views no Youtube em 3 dias.

 

CHEFIN

Nascido e criado na Favela da Vila Kenedy no Rio de Janeiro, Chefin despontou na cena do Trap nacional em 2021 com o lançamento do projeto "Invejoso" do Distrito 23. com apenas 18 anos, o jovem rapper se tornou a sensação das mídias sociais em sua grande estréia pela Mainstreet Records com o hit "212". A música que virou trend no Instagram e no Tik-Tok fez com que o nome de Chefin fosse conhecido por todos os cantos do Brasil.

O lançamento pela gravadora ficou no primeiro lugar dos em alta do Youtube por 3 semanas e além disso ocupou o segundo lugar das mais ouvidas no Spotify BR no mês de janeiro e fevereiro.

Chefin é um artista de muita versatilidade, traz em suas letras temas como ostentação, festas e vivências nas comunidades do RJ. Noticiado pelo próprio Tik-Tok como o artista que mais cresceu na rede social no primeiro mês de 2022, o músico lançou a música "Deus é o meu guia" que em prévia via Instagram bateu 20 milhões de views em apenas uma postagem.

 

ORUAM

Oruam é um cantor, compositor e rapper brasileiro, é considerado uma das maiores revelações do gênero em 2022. Em 2019, ele fez sua estreia solo com o single "Filho do Dono", que contou com a participação de MC Cabelinho.