PATO FU

Desde 1992 na estrada, o Pato Fu está sempre em transformação. A banda mineira já se destacou nas principais premiações nacionais, conquistou um Grammy Latino, vendeu discos de ouro e emplacou canções em trilhas de novela, e é também conhecida por se manter incansavelmente original.

Com 13 discos e 5 DVDs lançados, atualmente o grupo mineiro é composto por Fernanda Takai (voz), John Ulhoa (guitarra), Ricardo Koctus (baixo), Richard Neves (teclados) e Xande Tamietti (bateria). Xande, que integrou a banda de 1995 até 2014, retornou em 2022 para celebrar os 30 anos de estrada.

Neste show, que mostra o lado mais pesado do grupo, são apresentadas canções de todos os álbuns de sua discografia. Estão presentes os hits autorais – entre eles Canção Pra Você Viver Mais, Sobre o Tempo, Perdendo Dentes, Antes Que Seja Tarde, Simplicidade, Depois e Made in Japan – além das regravações criativas e originais, a exemplo de Ando Meio Desligado (Os Mutantes), Eu Sei (Legião Urbana) e Eu (Graforréia Xilarmônica). Somam-se ao repertório canções lançadas recentemente no álbum “30”, projeto que celebra os trinta anos da banda.

Além de shows por todo Brasil, a banda já se apresentou no Japão, Portugal, Inglaterra e Estados Unidos, e tem sido reconhecida como um dos grupos mais criativos do cenário Pop atual. John, guitarrista e principal compositor do grupo, define: “Somos a mesma banda. Não somos mais a mesma banda.”

PENELOPE

Em 1996, Érika Martins decidiu formar uma banda após voltar de um período de estudos na Alemanha, onde se deparou com uma cena de mulheres no rock muito forte. A ideia era ter uma banda essencialmente feminina, mas sem perder a pegada forte do rock, desafiando a estética roqueira da época, predominantemente masculina. Para dar nome a banda, escolheram uma personagem que representava bem este ideal da combinação entre fofura, força e inteligência: Penélope Charmosa. O som era uma mistura de bubblegum, guitar band, new wave e jovem guarda.

Em 1997 a banda começou a escrever suas próprias músicas falando de filosofia, metafísica, cultura pop e temas do universo adolescente feminino. A estreia profissional aconteceu no Festival Abril Pro Rock, em Recife. Após o festival assinaram com a Sony Music e mudaram o nome para Penélope, para evitar problemas com a detentora dos direitos da personagem Penélope Charmosa.

Antes que saísse o primeiro disco, Érika Martins participou do single A Mais Pedida, da banda Raimundos, uma das músicas mais tocadas de 1999 e que apresentou a vocalista Érika ao público do rock. Ainda em 1999 sai o primeiro disco, Mi Casa, Su Casa, produzido por Tom Capone e Antoine Midani. Neste disco apareciam os sucessos Teen, Holiday e Namorinho de Portão. As duas últimas entraram em muitas coletâneas e também na trilha da série Malhação, da Globo. Em 2001 a banda participou do festival Rock in Rio III.

O segundo álbum, Buganvília, foi lançado em 2001 trazendo os sucessos Caixa de Bombom e uma versão rock do clássico de Chico Buarque e Edu Lobo, Ciranda da Bailarina. Em 2002, a banda assinou com a Som Livre e lançou seu terceiro álbum, Rock, Meu Amor. O álbum trouxe sucessos como Continue Pensando Assim, com a participação de Samuel Rosa do Skank, e a versão de A Fórmula do Amor, que entrou na trilha da novela Começar de Novo, da Rede Globo. A banda encerra suas atividade em 2004 e a vocalista Érika sai em carreira solo..

Em 2024 o projeto é reavivado e a banda sai em turnê para comemorar os 25 anos do lançamento de Mi Casa Su Casa.