ZECA PAGODINHO

Zeca Pagodinho, batizado de Jessé Gomes da Silva Filho, nasceu no Irajá em 4 de fevereiro de 1959 e foi criado em Del Castilho.Filho de Seu Jessé e Dona Irinéa, quarto de uma família de cinco crianças, desde cedo já trocava as aulas por uma boa roda-de-samba. Por isso, depois da quarta-série, não quis mais saber de escola.

Nos anos 70, o partido-alto começa a se tornar uma febre nos subúrbios do Rio. E entre um samba e outro, Zeca se virava como podia. Feirante, camelô, office-boy, contínuo e anotador de jogo do bicho. Fez de tudo. Desta época, surgiram amizades valorosas como Sérvula, Dorina, Paulão Sete Cordas, Monarco, Mauro Diniz, Almir Guineto, Bira Presidente, Beto Sem Braço e Arlindo Cruz. Frequentava também as rodas do Cacique de Ramos.

No início dos anos 80, Pagodinho começa a se estabelecer como um versador de respeito. Em parceria com o flautista e partideiro Cláudio Camunguelo, teve sua primeira música gravada: "Amargura". A faixa entrou no repertório do segundo disco do grupo Fundo de Quintal, fundado em 1977 e originário do Cacique de Ramos. A aproximação com o grupo acabou levando Zeca Pagodinho para perto de Beth Carvalho. Foi ela quem gravou seu primeiro sucesso: “Camarão que Dorme a Onda Leva", que ganhou até clipe no Fantástico. A madrinha ainda gravou "Jiló com Pimenta" (Arlindo Cruz e Zeca). Depois foi a vez de Alcione registrar "Mutirão do Amor" (Zeca, Sombrinha e Jorge Aragão) no LP "Almas e Corações", de 1983.

O pagode, então, já se preparava para estourar no Brasil. A RGE lançou a coletânea "Raça Brasileira" (1985). Entre as canções de Zeca estavam "Mal de Amor", "Garrafeiro", "A Vaca" e "Bagaço da Laranja". Foram 100 mil cópias vendidas. No ano seguinte, o sambista estreava em disco solo, "Zeca Pagodinho”. Emplacou os sucessos "Coração em Desalinho", "Quando Eu Contar (IáIá)", "Judia de Mim" e "Brincadeira tem Hora", atingindo a marca de um milhão de cópias vendidas. Pela RGE ainda gravou "Patota do Cosme" (1987). Em seguida, se mudou para a RCA (atual Sony-BMG), ao lado de Beth Carvalho, Paulinho da Viola e Martinho da Vila. Na casa nova, ele gravou "Jeito Moleque" (1988), "Boêmio Feliz" (1989), "Mania da Gente" (1990), "Pixote" (1991), "Um dos Poetas do Samba" (1992) e "Alô, Mundo!" (1993).

Em 1995, foi para a Universal, onde gravou "Samba Pras Moças" (1995) que tem em seu repertório sambas como, "Vou Botar teu Nome na Macumba" (parceria com Dudu Nobre) e "Guiomar" (de Nei Lopes). O próximo disco “Deixa Clarear" (1996) traria alguns dos maiores sucessos da sua carreira como "Verdade", “Conflito", "Não Sou Mais Disso" e "Jiló com Pimenta". Ainda vieram "Hoje É Dia de Festa" (1997), "Zeca Pagodinho" (1998), "Zeca Pagodinho Ao Vivo" (1999), "Água da Minha Sede" (2000) e "Deixa a Vida Me Levar" (2002) que estabelece o artista como um dos grandes nomes da música brasileira. A música título vira o tema da Copa e o disco ganha o prêmio de “Melhor Álbum de Samba” no Grammy de 2002.

Em 2003 lançou o “Acústico MTV Zeca Pagodinho" (CD e DVD). O disco foi um sucesso instantâneo. Em 2005 lançou “À Vera” e em 2006 repetiu a parceria com a MTV que, de forma inédita, resolveu repetir o projeto acústico com um mesmo artista, com “Acústico MTV 2: Gafieira - Zeca Pagodinho”.

Em 2008, lançou “Uma Prova de Amor”, cd com 16 faixas, sendo treze inéditas e três regravações. Sob produção musical de Rildo Hora, o disco conta com participação especial de João Donato em "Sambou, Sambou", releitura de uma canção do próprio pianista, Jorge Ben Jor na emocionante “Ogum”, na qual ele recita a oração de São Jorge, e a Velha Guarda da Portela, parceira de longa data de Zeca, no pot-pourri que reúne os sambas "Falsa Jura", "Pecadora" e "Manhã Brasileira".

Em 2010, lança seu 22º cd, 'Vida da Minha Vida", dedicado a sua madrinha Beth Carvalho. Produzido por Rildo Hora, o cd traz 15 faixas, incluindo inéditas, regravações de clássicos de Gilson de Souza, Nelson Sargento, Monarco, Dona Ivone Lara e Fagner, além de inéditas de Nelson Rufino, Zé Roberto e uma parceria de Zeca com Arlindo Cruz.

Zeca re-editou o “O Quintal do Pagodinho”, gravado ao vivo em Xerém, no seu sítio.  No projeto, alguns de seus compositores favoritos gravaram seus próprios sucessos, como Sombrinha, Zé Roberto,Toninho Geraes, Almir Guineto, Serginho Meriti, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Monarco, Mauro Diniz e Juliana Diniz, entre outros.

Começam as celebrações de seus 30 anos de carreira. Lança “Zeca Pagodinho Multishow Ao Vivo: 30 anos, Vida que Segue”, onde interpreta sambas de sua história afetiva. Músicas como  “Trem das Onze” (Adoniran Barbosa), “Diz Que Fui Por Aí” (Zé Keti e Hortênsio Rocha), “O Sol Nascerá” (Cartola e Elton Medeiros), “Mascarada” (Zé Keti e Elton Medeiros), “Aquarela Brasileira” (Silas de Oliveira)  em belos arranjos e participações especiais de  Zé  Menezes, Paulinho da Viola, Marisa Monte, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Mauro Diniz, Rildo Hora, entre outros.

Em 2014, é lançado o " Sambabook Zeca Pagodinho", projeto multimídia, onde artistas como Alcione, Arlindo Cruz, Diogo Nogueira, Gilberto Gil, Jorge Aragão, Lenine, Maria Rita, Amir Guineto, Beth Carvalho, Djavan, Marcelo D2, Jorge Ben Jor, Mariene de Castro, Monarco e a Velha Guarda da Portela, entre outros interpretam músicas compostas pelo sambista. Além de CD e DVD, faz parte do Sambabook , um livro com a discografia do cantor, além de um caderno de partituras.

Depois de cinco anos sem lançar um disco de músicas inéditas, em abril de 2015  Zeca lança  seu 23º álbum. Incluindo canções de Monarco, Amir Guineto, Nelson Rufino, entre outros compositores, o projeto reúne 14 faixas. A terceira edição do projeto é lançada em CD e DVD pela Universal Music Brasil. No quintal de seu sítio em Xerém, Zeca celebra, mais uma vez, o melhor do samba reunindo seu time de compositores, além de receber convidados como Maria Bethânia, Paulinho da Viola, João Bosco, entre outros grandes talentos da música brasileira. Nos extras, Zeca interpreta uma música inédita de Moacyr Luz e Toninho Geraes, conta com a participação dos alunos do Instituto Zeca Pagodinho, e apresenta, em primeira mão, a Tendinha Buraco Quente, um novo anexo do seu Quintal.

Em 2017, Zeca Pagodinho foi homenageado no musical “Zeca Pagodinho – Uma história de amor ao samba”. Com direção geral de Gustavo Gasparani, o espetáculo rodou as principais capitais do país, retratando vida e obra do cantor. Neste mesmo ano, Zeca realizou pela primeira vez em sua carreira uma roda de samba aberta ao público: o Samba do Zeca levou ao Jockey Club do Rio de Janeiro um pouco do clima musical do “Quintal” do artista, em Xerém. O evento promoveu encontros entre bambas de diferentes gerações, como Monarco, Xande de Pilares, Marcelo D2, Maria Rita, Gilberto Gil, Mariana Aydar, Diogo Nogueira, entre outros grandes nomes do samba e da MPB.

Depois de cantarem juntos no projeto “O Quintal do Pagodinho”, em 2016, Maria Bethânia e Zeca Pagodinho dividem o palco, em 2018, pela primeira vez.

Os artistas saem em uma turnê nacional, que passou por seis capitais brasileiras: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Brasília com todas as praças com shows lotados.

O roteiro trazia hits da carreira dos dois artistas, além de canções inéditas de Caetano Veloso e de Leandro Fregonesi, feitas especialmente para esse encontro, assim como sambas clássicos da Mangueira e Portela, em homenagem às escolas do coração dos dois. O show foi gravado e lançado como CD e DVD Ao Vivo pela gravadora Biscoito Fino. Ainda em 2018, Zeca embarca para mais uma turnê internacional, cantando sucessos dos seus 35 anos de carreira. Com estreia em Paris, o show passou por Berlim, Lisboa, Genebra, Zurique, Porto e Londres.

O ano começa em grande estilo. Zeca Pagodinho completa 60 anos em fevereiro e dá uma grande festa na Cidade do Samba para mais de mil convidados.

Em abril, o sambista se apresenta pela primeira vez em Cabo Verde, sendo que uma das apresentações é feita em praça pública, consolidando sua música e o samba brasileiro entre os cabo-verdianos.

Em setembro de 2019, Zeca Pagodinho lança seu 24º álbum de carreira, “Mais Feliz” com 14 faixas. Dentre as músicas que fazem parte deste trabalho está a composição “Enquanto Deus me Proteja”, parceria inédita com Moacyr Luz, “O Sol Nascerá “, de Cartola e Elton Medeiros, abertura da novela global “Bom Sucesso”, composições de Monarco, Nelson Rufino, entre outras.

 

ALCIONE

Dona de uma voz inconfundível, personalidade marcante e suingue inigualável, Alcione é uma das artistas brasileiras mais prestigiadas no Brasil e no exterior. Ímpar, emblemática e com um carisma especial que conquistou uma legião de fãs ao longo de sua trajetória de mais de 50 anos de carreira.

Nascida em São Luís do Maranhão, é a quarta de nove filhos do casal João Carlos e Felipa. Formou-se professora primária em sua cidade, mas em 1967 mudou-se para o Rio de Janeiro. A Marrom, apelido que ganhou desde o início de sua carreira artística, detém um glorioso currículo que inclui os principais palcos do Brasil e do mundo, já tendo cantado em mais de 30 países.

Gravou 03 Compactos: Figa de Guiné (1972), Tem Dendê (1973) e Os Melhores Sambas Enredo de 75 (1975); 21 LPs: A Voz do Samba (1975), Morte De Um Poeta (1976), Pra Que Chorar (1977), Alerta Geral (1978), Gostoso Veneno (1979), E Vamos À Luta (1980), Alcione (1981), Vamos Arrepiar (1982), Dez Anos Depois (1982), Almas e Corações (1983), Da Cor Do Brasil (1984), Fogo da Vida (1985), Fruto e Raiz (1986), Nosso Nome: Resistência (1987), Ouro e Cobre (1988), Simplesmente Marrom (1989), Emoções Reais (1990), Promessa (1991), Pulsa Coração (1992), Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) e Profissão Cantora (1995); 20 CDs: Tempo de Guarnicê (1996), Valeu (1997), Celebração (1998), Claridade (1999), Nos Bares da Vida (2000), A Paixão Tem Memória (2001), Ao Vivo (2002), Ao Vivo 2 (2003), Faz Uma Loucura Por Mim (2004), Faz Uma Loucura Por Mim Ao Vivo (2004), Uma Nova Paixão (2005), Uma Nova Paixão Ao Vivo (2006), De Tudo Que Eu Gosto (2007), Acesa (2009), Acesa Ao Vivo Em São Luís do Maranhão (2010), Duas Faces Jam Session (2011), Duas Faces Ao Vivo Na Mangueira (2011), Eterna Alegria (2013), Eterna Alegria Ao Vivo (2014), Alcione Boleros (2016) e Tijolo Por Tijolo (2020); 09 DVDs: Ao Vivo 2 (2003), Faz Uma Loucura Por Mim Ao Vivo (2004), Uma Nova Paixão Ao Vivo (2006), De Tudo Que Eu Gosto (2007), Acesa Ao Vivo Em São Luís do Maranhão (2010), Duas Faces Jam Session (2011), Duas Faces Ao Vivo Na Mangueira (2011), Eterna Alegria Ao Vivo (2014), Alcione Boleros (2016) e Tijolo Por Tijolo (2020). Em breve, o lançamento do álbum comemorativo aos 50 anos de carreira, com seus maiores sucessos!

Por alguns desses álbuns, ganhou 26 Discos de Ouro, 07 de Platina, sendo 02 de Platina Duplo, 03 DVDs de Ouro e 01 DVD de Platina. Em sua galeria de troféus - com mais de 400 peças - possui títulos e honrarias que poucos artistas conseguiram obter ao longo de suas carreiras, tais como: Ordem do Rio Branco (a mais alta comenda do Brasil), as Medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes (concedidas pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Medalha Juscelino Kubistchek: Personalidade Carioca do Ano 2016 e Título de Cidadã Honorária do Município do Rio de Janeiro (concedidas pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro), Medalha do Mérito Timbiras (a maior comenda concedida pelo Estado do Maranhão), Medalha Manuel Beckman (mais alta comenda do Legislativo Maranhense), Medalha Daniel De La Touche (concedida pela Câmara Municipal de São Luís), Medalha Luiz Gonzaga (concedida pela Câmara Municipal de São Paulo); Foi contemplada com os Títulos de Cidadã Soteropolitana (Salvador, 2014) e Pernambucana (Recife, 2019), escolhida como Madrinha do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e também homenageada como embaixadora do turismo dos Estados do Rio de Janeiro e Maranhão. Vários prêmios importantes da MPB fazem parte de sua coleção, como o Prêmio da Música Brasileira, dos quais ela possui vinte e um, das vinte e nove edições existentes. No ano de 2003 a Marrom foi agraciada com o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba e recebeu na Academia Brasileira de Letras, o Prêmio de Melhor Cantora Popular.

Prêmios de grande vulto internacional também foram conquistados por Alcione, como: O Pensador de Marfim (concedido pelo governo de Angola), Diplome de Médaille D’or (concedido pela Societé Acadêmique de Arts, Sciences et Lettres de Paris), Extraordinary Contribuition to Brazilian Culture and Positive Image (concedida no 9TH Annual Brazilian International Press Award na Flórida), Personalidade Negra das Artes (concedido pelo Conselho Internacional de Mulheres) e A Voz da América Latina (concedida pela ONU).

Alcione, uma incontestável precursora, fundou a escola de samba mirim da Mangueira (Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã, da qual é Presidente de Honra), o Centro de Arte da Mangueira: Mangueirarte e o Centro de Apoio. Fundou também, ao lado de João Nogueira, Clara Nunes, Martinho da Vila, Dona Ivone Lara e tantos outros sambistas, o Clube do Samba, na década de 80. Por sua imensa contribuição ao universo do samba, já foi enredo de escolas de samba nas cidades do Rio de Janeiro, São Luís, Juiz de Fora e São Paulo, a exemplo de “Marrom da Cor do Samba”, tema da Unidos da Ponte em 1994, quando ainda fazia parte do Grupo Especial do Rio de Janeiro e pela Mocidade Alegre com o enredo “A Voz Marrom Que Não Deixa O Samba Morrer”, que conquistou o vice-campeonato do Carnaval Paulista de 2018.

A artista, em seus incontáveis momentos de glória, já passou por experiências tão marcantes e glorificantes, como a de ser escolhida para comandar durante dois anos, o programa Alerta Geral, em horário nobre da Rede Globo, sob a direção do saudoso Augusto César Vanucci, onde cantou com todas as grandes personalidades da música brasileira, como: Cartola, Baden Powell, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Nelson Cavaquinho, Dorival Caymmi,  ngela Maria, Cauby Peixoto, Marlene, Emilinha Borba e tantos outros. E a emoção maior de apresentar-se para mais de 500 mil pessoas no Maranhão, quando foi convidada pela Paróquia de São Luís para saudar o sumo pontífice com músicas como “João de Deus” para a visita do Papa João Paulo II ao Brasil, no início da década de 90.

Com uma carreira sólida e contemplada com um número incontável de hits, como: Não Deixe O Samba Morrer, Sufoco, Gostoso Veneno, Menino Sem Juízo, Nem Morta, Garoto Maroto, Estranha Loucura, Meu Vício é Você, Ou Ela Ou Eu, Além da Cama, A Loba, Mulher Ideal, Você Me Vira a Cabeça e Meu Ébano, a intérprete jamais abdicou de enfrentar desafios. Em 2015, fez um espetáculo - elogiadíssimo - no projeto “Inusitado”, na Cidade das Artes, interpretando apenas canções em francês. Também em 2015, pela primeira vez apresentou-se no Rock In Rio durante um show em homenagem à Cidade Maravilhosa. Apesar de estar no templo do rock, sua performance conquistou um público que fora assistir as estrelas do gênero. De quebra, recebeu elogios da crítica especializada. Novidades e ineditismos, conforme evidenciadas, são marcas indeléveis no caminho desta cantora sempre pronta a alcançar voos cada vez mais altos.

Mais uma bela e inédita conquista do finalzinho de 2015, foi a inserção da música “Juízo Final” de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, na abertura de “A Regra do Jogo”. Alcione, com sua voz, já participar de mais de vinte trilhas sonoras de novelas. Outra grande novidade foi o lançamento da sua própria linha de esmaltes em parceria com a Desiré Cosméticos, em série limitada.

2017 foi mais um ano glorioso para a Marrom, que se apresentou novamente nos Estados Unidos (Nova York, Framingham, New Jersey, Fall River e Pompano Beach) e na Europa (Portugal e Suíça), cantou novamente no Rock In Rio, dessa vez festejando os 100 anos do Samba e foi uma das artistas convidadas para a comemoração dos 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em Dezembro, lançou o projeto “Eu Sou A Marrom” com um show que contou com as participações especiais de Maria Bethânia e Bateria da Mangueira.

Em 2019, a Marrom voltou ao palco Sunset do Rock In Rio, em aplaudidíssima apresentação ao lado da cantora Iza, eleito por O Globo, como um dos shows do ano.

Em 2020, antes da pandemia, mais turnê pela Europa: Zurique (Suíça), Sttutgart (Alemanha), Paris (França), Milão (Itália), Ovar e Lisboa (Portugal). Durante os meses de isolamento social, realizou uma série de lives, que juntas somam milhões de visualizações.

A transição de “Eu Sou a Marrom” para “Tijolo Por Tijolo”, contou com CD de inéditas após 04 anos e o lançamento do premiado Documentário “O Samba é Primo do Jazz” (parceria com a Documenta Filmes).

Já em 2022, gravou um projeto audiovisual alusivo aos 50 anos de carreira fonográfica, no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e excursionou pela Europa novamente: Londres (Inglaterra), Lisboa, Porto, Águeda e Ilha da Madeira (Portugal).

Em Agosto, a estreia de “Marrom, o Musical”, peça teatral idealizada por Jô Santana, escrito e dirigido por Miguel Falabella, que conta a vida e obra da artista, já tendo passado por vitoriosas temporadas em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, São Luís, João Pessoa e Belém.

No dia 21 de Novembro, dia do aniversário da Marrom, foi lançada a “Medalha Alcione”, maior comenda do mérito cultural do Estado do Rio de Janeiro em homenagem ao Samba, instituída pelo Governador Cláudio Castro e pela Secretária Estadual de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros. Dezembro foi um mês glorioso, pois além de mais uma temporada de shows na Casa 70 em Luanda, Angola, a Marrom estampou a capa da revista Vogue.

2023 também foi um ano super especial, pois além de ter sido o tema do Prêmio da Música Brasileira (Ano Alcione), foi anunciada como enredo para o Carnaval de 2024 da Estação Primeira de Mangueira, com o tema “A Negra Voz do Amanhã”!

Artista amada por plateias de todos os quadrantes, faixas etárias, classes sociais e intelectuais, Alcione já eternizou seu nome em muitas páginas da história da nossa melhor música popular. Sua obra, eclética e desvirtuada de preconceitos musicais encontra uma indefectível conexão com o povo (ela tem orgulho danado de ser uma cantora popular!).

Paralelamente, o público, que evidencia essa espécie de culto à grande personalidade maranhense, também vem conhecendo um outro lado da artista: o beneficente. Suas preocupações com o bem-estar social a levaram a engajar-se em campanhas e eventos, ações solidárias. Sem alardes, propósito de divulgação, projeção de seu nome, músicas ou carreira artística.

Por tudo acima mencionado e tantas outras qualidades - musicais e pessoais - Alcione é um nome diferenciado e emblemático. Uma artista valorosa, guerreira, conhecida pela autenticidade, competência e trajetória singular. E, aproveitando um dos seus bordões mais famosos (sim, ela também tem um vasto repertorio neste quesito) “Alcione não é e nunca será uma qualquer”.

 

DIOGO NOGUEIRA

Em 15 anos de carreira, Diogo Nogueira fez sucesso em todos os projetos aos quais se dedicou - na música, ganhou dois Grammys, vendas milionárias de seus 12 álbuns e 6 DVDs, foi eleito melhor cantor em diversas ocasiões. Como apresentador, igualmente foi bem-sucedido, tanto no rádio quanto na TV. Até na culinária alcançou projeção notável. Mas se perguntarem uma de suas maiores conquistas, dirá que uma delas são os quatro sambas-enredo nota 10 que emplacou na escola do coração, a Portela.

Não é para menos. Diogo nasceu no meio de rodas de samba e de choro. Filho de peixe, do notável sambista João Nogueira, não poderia dar outra coisa. Até que a família apoiou e ainda garoto despontou nos campos de futebol cariocas, foi jogar no Sul, no Cruzeiro de Porto Alegre, mas uma lesão no joelho impediu o prosseguimento da carreira futebolística.

No retorno ao Rio, começou a frequentar as rodas de samba até lançar seu primeiro disco solo em 2007, “Diogo Nogueira ao Vivo”. Começa aí a saga de dúzia de álbuns de estúdio e DVDs que o conduzem ao posto de um dos sambistas mais bem sucedidos do país.

No ano seguinte começa sua sequência de sambas-enredo na Portela, que são mesclados com lançamentos dos álbuns “Tô Fazendo a Minha Parte” e “Sou Eu”. Na época, venceu o VMB (Vídeo Music Brasil, da MTV), como Melhor Artista ou Banda de MPB, e passou a apresentar o programa “Samba na Gamboa”, nas TVs Brasil e Cultura.

Foi no mesmo período que levou as duas estatuetas mais importantes do mundo da música para casa. Em 2010 venceu o Grammy Latino de Álbum de Samba, com “Tô Fazendo a Minha Parte”, e em 2015 foi premiado com mais um, desta vez pela canção “Bossa Negra” junto com Hamilton de Holanda.

Até em Cuba, Diogo gravou um DVD ao vivo e novamente fez registro de show homenageando as raízes do gênero em “Alma Brasileira”. Em 2017, Diogo lançou um álbum somente de inéditas e autorais, intitulado “Munduê”, seu quinto álbum de estúdio e comemorativo de 10 anos de carreira.

O trabalho o levou a mais apresentações internacionais. Já havia realizado quatro turnês pelos Estados Unidos quando foi chamado para representar o Brasil e se apresentar na Rússia, em 2018, durante a Copa do Mundo de futebol. Nem bem veterano era quando gravou o EP “Meu Instinto” com quatro canções inéditas e participações da então novíssima geração do mais brasileiro entre os gêneros.

Antes de entrarmos em reclusão forçada pela pandemia, soltou o disco “Ao Vivo em Porto Alegre”. E durante a fase de isolamento não parou de trabalhar - as lives que promoveu tiveram mais de 12 milhões de views.

Dessas, nasceu mais uma frente de trabalho de Nogueira. Começou a demonstrar em vídeos sua intimidade com as panelas e o talento o levou a lançar o livro de culinária digital “Diogo na Cozinha”. A obra acabou entre as 12 indicadas – única brasileira – a melhor livro de comida do mundo na categoria “Celebrity Chef – World”, pelo Gourmand Awards Internacional.

Desde então tocou o projeto audiovisual “Samba de Verão”, no final de 2020, do qual saíram três discos: “Sol”, Céu” e “Lua”, com participações mais do que especiais como Zeca Pagodinho e Grupo Fundo de Quintal.

No ano seguinte, com o single “Flor de Caña” homenageou a musa e companheira Paolla Oliveira.

Em 2022, retomou com o instrumentista Hamilton de Holanda o projeto “Bossa Negra” e, juntos e em parceria com Seu Jorge e Marcos Portinari, lançaram a canção “Fim do Horizonte”, e ainda gravou o projeto “Diogo Nogueira ao Vivo no Noites Cariocas”, em março de 2022.

No final de 2023, lançou seu novo álbum de estúdio, SAGRADO, produzido por Rafael dos Anjos e Alessandro Cardozo. Diogo faz uma volta às suas raízes do samba para criar um repertório cheio de batuques, tradição e originalidade.

 

JORGE ARAGÃO

Com mais de quatro décadas de Jorge Aragão no cenário cultural brasileiro, tempo contado a partir do seu primeiro samba gravado: “Malandro” (uma parceria com Jotabê, gravada por Elza Soares, em 1976). Mas a contagem de Jorge na estrada é mais antiga, vem da época que tocava em bandas e bares no subúrbio carioca…

Este artista que faz parte, com orgulho, da turma que fundou o Grupo Fundo de Quintal, seguiu carreira solo e hoje conta com uma discografia de mais de 20 álbuns.

Com sua banda, Jorge Aragão já se acostumou a apresentações com públicos de milhares de pessoas, mas ele passeia muito bem também num ambiente intimista - característica que faz desse compositor e cantor um dos mais requisitados nas cidades brasileiras e do exterior. Suas turnês anuais tem parada certa na Europa, África e EUA.

É compositor, letrista, músico e intérprete. Dono de muitos sucessos, entre eles: "Eu e você sempre", “Lucidez”, “Moleque Atrevido”, “Deus Manda”, “De Sampa a São Luiz”, “Alvará”, "Malandro", "Vou festejar", "Enredo do meu samba", "Coisa de Pele", "Terceira Pessoa", "Amigos... Amantes", "Do Fundo do Nosso Quintal", além de uma "versão para cavaquinho" da clássica "Ave Maria" de Gounod; da "vinheta" "Globeleza" (feita para a TV Globo) e "Coisinha do Pai" (que ganhou uma gravação inédita, em 1997, para acordar Mars Pathfinder, um robô da NASA em Marte).

O Poeta também está nas vozes dos maiores intérpretes da MPB. Primeiro foi Elza Soares que fez de “Malandro” um sucesso que tem atravessado décadas. Depois veio Beth Carvalho, Alcione, Leci Brandão, Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Dona Ivone Lara,

Jorge Vercillo, Emilio Santiago, Negritude Jr., Exaltasamba, Art Popular, Elba Ramalho, Jair Rodrigues e outros.

Jorge Aragão foi o homenageado da quinta edição do “Sambabook”. O projeto (que já retratou João Nogueira, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila e Dona Ivone Lara) divulgou a obra do poeta do samba através de depoimentos, entrevistas, fotos e claro, muita música. Suas composições ganharam nova roupagem nas vozes de grandes nomes da música brasileira, entre eles: Seu Jorge, Ivan Lins, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Alcione, Elza Soares, Luiz Melodia, Lenine, Maria Rita, Martinho da Vila, Baby do Brasil e Anitta.

 

MARIA RITA

Desde que lançou o álbum “Samba Meu”, em 2003, Maria Rita transita com imensa desenvoltura no universo do samba e hoje está consolidada como uma das grandes artistas do gênero. A partir desta ligação afetiva, a cantora criou o “Samba da Maria”, projeto que vem percorrendo diversas cidades do Brasil e do mundo desde 2015.

O repertório traz sucessos de sua discografia, como “Tá Perdoado”, “Maltratar Não é Direito” e “Num Corpo Só”, além de clássicos imortalizados nas vozes de grandes

nomes da música brasileira, como Beth Carvalho (“Vou Festejar”), Jorge Aragão (“Coisa de Pele”, “Lucidez”), Clara Nunes (“Juízo Final”), Gonzaguinha (“É”, “O Homem Falou”), Elis Regina (“O Bêbado e a Equilibrista”) e Arlindo Cruz (“O Meu Lugar”), entre outros.

Maria Rita é acompanhada por Leandro Pereira (violão 7 cordas), Fred Camacho (banjo e cavaquinho), Vinícius Feijão (pandeiro), Jorge Quininho (percussão) e Adilson Didão (percussão).

Uma das maiores e mais premiadas vozes da música brasileira, Maria Rita começou a cantar profissionalmente aos 24 anos.

Filha da cantora Elis Regina e do músico César Camargo Mariano, ela entrou no mercado fonográfico de forma arrebatadora, vendendo um milhão de cópias de seu disco de estreia, “Maria Rita” (2003), que rendeu a ela três Grammy Latino, nas categorias Melhor Álbum de MPB, Melhor Canção em Português (“A festa”) e de Revelação do Ano - a única artista do país até hoje a vencer um troféu nesta categoria. De lá para cá, depois de oito trabalhos de estúdio e cinco DVDs – vários deles, de platina – recebeu outros quatro gramofones da prestigiosa premiação, o mais recente em 2018, o de Melhor Álbum de Samba, com “Amor e Música”, além de acumular uma vasta coleção de prêmios em outras cerimônias, como o Multishow, TIM, APCA, entre outros.

 

XANDE DE PILARES

Ele leva Pilares no nome, mas nasceu e foi criado no Morro da Chacrinha, Zona Norte do Rio. Filho de Dona Maura e Seu Custódio, Xande de Pilares, hoje com 54 anos, aprendeu a tocar violão com o tio Mauro Roberto e com as revistas vendidas nas bancas. As influências musicais chegavam através dos LPs que ganhava de Natal. Entre os discos mais marcantes, álbuns do Roberto Carlos, Martinho da Vila, Elza Soares, Jorginho do Império, Benito de Paula, Agepê, Bezerra da Silva, Dicró, Clara Nunes, Cartola, Nelson Cavaquinho e sucessos da música internacional como Jackson Five, James Brown, Ray Charles e AC/DC.

Após frequentar vários pagodes pela cidade, como o Cacique de Ramos e o Pagode da tia Gessy, Xande ajuda a fundar o Revelação em 1992, mas o grupo só lançou seu primeiro disco em 1999. Foram ao todo nove álbuns, quatro DVDs e mais de dois milhões de discos, sem contar as coletâneas e participações. Entre os muitos sucessos, estão “Velocidade da Luz”, “Tá Escrito”, “Coração Radiante”, “Grades do Coração” e “Deixa Acontecer”, sambas que não podem faltar no repertório do artista até hoje. Em 2014, Xande deixa o grupo e dá início a carreira solo, entrando logo em seguida para o elenco do programa “Esquenta” (Rede Globo), apresentado por Regina Casé, e estreia no cinema no mesmo ano, contracenando com Regina em “Made in China”, filme de Estevão Ciavatta. Também em 2014, Xande gravou “Perseverança”, seu primeiro álbum solo, e três anos depois o CD “Esse Menino Sou Eu”.

O cantor e compositor tem canções gravados por Caetano Veloso, Zeca Pagodinho, Maria Rita, Diogo Nogueira, Leci Brandão, Zélia Duncan e a eterna madrinha Beth Carvalho, que deu voz ao sucesso “Samba de Arerê”, composição de Xande e Arlindo Cruz, que está em todos os shows. Salgueirense, o sambista tem orgulho de dizer que ganhou três disputas de samba-enredo na sua escola do coração, conquistando os prêmios Estandarte de Ouro e Tamborim de Ouro.

No início de 2019, o artista fez duas Turnês Européias, as primeiras da carreira solo, passando pela Suíça, Itália, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Portugal, França e Espanha. Ainda em 2019, Xande, noveleiro declarado, comemorou a escolha da música “Tá Escrito” para abertura de “A Dona do Pedaço” da Rede Globo.

No final de novembro, gravou “Xande de Pilares - Nos Braços do Povo”, primeiro DVD solo, que contou com as participações dos amigos Diogo Nogueira, Tieê, Jorge Aragão, Mumuzinho, Pretinho da Serrinha, Marcelinho Moreira, Sombrinha e André Renato.

Durante a pandemia, o sambista compôs mais de 500 músicas, entre elas “Cria da Comunidade” (Xande de Pilares / Serginho Meriti), que está em “Noturno”, novo CD de Maria Bethânia. Aliás, ele foi o único convidado no álbum.

No começo de 2021, o artista deu início ao “Xamarote”, lives realizadas pelo Instagram que receberam convidados como Caetano Veloso, Sombrinha, Ferrugem, Délcio Luiz, entre outros. Devido ao sucesso deste projeto, o cantor resolveu reformular, transferindo a transmissão para o canal no YouTube.

Em abril de 2022, o artista lança o álbum audiovisual “Pagode da Tia Gessy - Que Samba Bom”, que homenageia a responsável por um dos principais redutos do samba da cidade. A Casa, localizada no Cachambi, Zona Norte do Rio, já recebeu nomes

como Agepê, Almir Guineto, Ubirany do Fundo de Quintal, Nelson Rufino e o próprio Xande no início da carreira.

“O Pagode da Tia Gessy foi uma grande vitrine pra mim e foi ali que descobri a possibilidade de realizar o sonho de garoto, que era o de ser músico, compositor e tal, embora nunca quisesse ser cantor, então acho muito importante lançar este registro para o Brasil saber por que falo tanto na Tia Gessy.”, revela Xande, que também frisa que gosta de homenagear as pessoas em vida.

Em 2023, Xande dá vazão ao seu lado ator na novela “Todas as Flores” (TV Globo), de João Emanuel Carneiro, onde vive o personagem Darci. Ele também pôde ser ouvido na trilha sonora de “Encantado’s”, exibida há pouco tempo na Rede Globo e disponível no Globoplay. Além de regravar “Tô Fazendo A Minha Parte” (Gilson Bernini / Flavinho Silva), música de abertura da série, o samba-exaltação “Encantado Suburbano” foi escrito por ele, Gilson Bernini e Helinho Salgueiro. A segunda temporada também terá composição nova do sambista com Bernini.

Xande também comemora o sucesso da regravação do samba “Só Depois”. Lançado pela primeira vez em 2009 pelo Grupo Revelação, a nova versão, apenas com Xande de Pilares, tem mais de 32 milhões de reproduções nas plataformas digitais.

Ainda neste ano, o sambista percorre o Brasil com a Turnê “Esse Menino Sou Eu”, nome do novo DVD gravado no Morro da Urca (RJ), que soma mais de 45 milhões de reproduções de áudio e vídeo. Entre as faixas, destaque para “Dona dos Meus Sonhos / É Diferente” (feat. Grupo Menos É Mais), ““Enquanto Deus Me Proteja”, regravação que traz a participação de Zeca Pagodinho, autor da música em parceria com Moacyr Luz, as canções “Talvez” e “Meu Amor É Um Vício”, gravadas com Alexandre Pires, “Minha Paz É Você”, parceria com o sobrinho Mamute, e “Tô no Topo” com MC Ryan SP.

Além deste novo audiovisual, Xande de Pilares também lançou o álbum “Xande Canta Caetano”, uma homenagem a Caetano Veloso que ganhou espaços significativos nos principais meios de comunicação e conta com mais de 26 milhões de reproduções nas plataformas digitais. No Spotify, o disco alcançou a nona posição no ranking mundial dos álbuns que estrearam no final de semana (entre 4 e 6 de agosto), o chamado “Top Albums Debut Global”. E no Brasil, o sambista ocupou a 126ª posição no Top 200 de artistas mais ouvidos na mesma plataforma.

Atualmente, Xande comemora as conquistas no Prêmio Multishow como ganhador nas categorias Samba e Pagode do Ano com “Muito Romântico” e Álbum do Ano com “Xande Canta Caetano”. Ele também foi o vencedor do Prêmio Band Inspira Rio 2023 na categoria música.

As novidades não param por aí. O artista faz parte do elenco de dubladores da animação “Wish: O Poder dos Desejos”, filme da Disney em cartaz nos cinemas. Xande dá voz a Tartaruga. E no final do semestre o sambista dá início a Turnê “Xande Canta Caetano”, começando por Salvador(BA), e seguindo depois por Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Vitória (ES). Assim como no álbum, a direção musical ficará por conta de Pretinho da Serrinha.

Somando todos os trabalhos de carreira, são mais de 325 milhões de streams. No Instagram, são 2,3 milhões de seguidores, já no Facebook são mais de 1,4 milhões de seguidores.