CABELINHO

Dono do bordão “Cabelinho tá onde? Cabelinho ta aí!”, MC Cabelinho é um funkeiro de 26 anos que saiu do complexo Pavão-Pavãozinho e Cantagalo (PPG) para oê palcos do Brasil levar as letras da realidade das favelas cariocas. Em 10 anos de carreira, o funkeiro já lançou hits como “X1”, “Né Segredo”, “Essência de Cria”, “Eu sou o trem”, “Outro Patamar” e seu mais atual trabalho, o álbum “LITTLE LOVE".

Victor Hugo Oliveira do Nascimento, nome de batismo, desde a infância sabia que ser cantor seria sua profissão quando ouvia o gênero que penetra na base de todá as comunidades e tentava rimar como MC Orelha, MC Max, MC Tikão e MC Smith. Fora do funk, onde sua maior referência é o MC Orelha, MC Cabelinho tem Amy Winehouse como ídolo e, no ano de 2018, realizou o sonho de viajar até Londres para conhecer a estátua da cantora e o lugar onde ela vivia.

Seguindo características marcantes na sua personalidade, acreditar nos sonhos e ter perseverança, MC Cabelinho - nome artístico dado devido o cabelo arrepiado - Já colocou na rua mais de 100 músicas e conquistou um público assíduo fazendo 25 shows por mês em todos os estados do Brasil e acumulando mais de 8.5 milhões de Suvintes mensais no Spotify e 7.8 milhões de seguidores no Instagram.

FILIPE RET

Filipe Ret nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira musical na década de 2000. Ele se destacou no cenário underground do rap brasileiro, ganhando reconhecimento por suas letras profundas e autênticas. Sua abordagem lírica abrange temas como vida nas comunidades, reflexões pessoais e críticas sociais. Dentre as suas músicas mais famosas, estão “Amor Livre”, “Corte Americano”, “Além do Dinheiro”, Good Vibe”, “Vizão de Cria” e “Deus Perdoa”.

O rapper recebeu reconhecimento tanto da crítica quanto do público ao longo de sua carreira, mas especificamente em termos de premiações, ele pode ter sido mais reconhecido por prêmios específicos da cena do rap brasileiro, como prêmios em festivais e eventos culturais. Ele é conhecido por sua autenticidade e por se manter fiel ao seu estilo musical, mesmo quando o rap brasileiro passou por mudanças de tendências e foi um dos fundadores da Batalha do Real, uma famosa competição de rap no Rio de Janeiro. Sua música muitas vezes aborda questões sociais e políticas, refletindo sua visão crítica da sociedade brasileira.

As suas redes sociais refletem o sucesso de Ret. Apenas no seu canal oficial do Youtube, são mais de 3 milhões de inscritos, com seus vídeos alcançando milhões de visualizações. No Instagram, são cerca de 1.5 milhão de seguidores. Filipe Ret continua a ser uma figura influente no rap brasileiro, mantendo uma base de fãs dedicada e produzindo música que ressoa com muitos ouvintes.

KAYBLACK

Kaíque Menezes, 23 anos, nasceu na cidade de São Paulo. Sua trajetória musical começou no funk, mas foi no trap que se consagrou e tornou-se conhecido “Kayblack”.

Vindo de uma família artística e musical, Kayblack acompanhou de perto a carreira de seu irmão, Mc Caverinha. Inspirado na família e em artistas como; Mc Daleste, Felipe Boladão, Mc PP da VS e Roddy Rich, o cantor sempre esteve atento aos detalhes e com isso foi desenvolvendo habilidades artísticas, e seu dom na arte e na música, tornou-se o fenômeno que é hoje. Com estilo diferenciado e versátil, Kayblack, desenvolve um "flow" único e marcante a cada canção e vem conquistando o público e muitos ouvintes de funk, rap, trap e música urbana.

Seus números são impressionantes; no Spotify, possui mais de 5 milhões de ouvintes, com diversos hits que somam mais de 177 milhões de streamings. Seu canal no Youtube conta com mais de 816 mil inscritos em apenas 2 anos, somando 319 milhões de visualizações.

Com o lançamento do EP “Contradições”, pela Warner Music, Kayblack tornou-se o 2º artista mais ouvido do país em menos de 48 horas, com todas as 7 faixas no “Top 100” do Spotify Brasil. O cantor é um fenômeno, com sua essência peculiar no trap, Kayblack, possui um público fiel que acompanha todos os seus feitos e passos, desde o lançamento de uma música, campanhas publicitárias e seus shows pelo país.

Sua imensa representatividade garantiu também parcerias e campanhas publicitárias como a marca francesa Lacoste e outras marcas. O cantor jovem periférico também está na lista da Forbes Under 30 e recentemente, participou do evento organizado pelo “Latin Recording Academy" que celebraram o reconhecimento e crescimento da música Urbana no Brasil, Portugal e na América Latina. Hoje, Kayblack faz parte do casting da gravadora Warner Music e tem sua carreira gerenciada pela produtora GR6.

MATUÊ

Matuê é considerado o maior nome do rap nacional, com mais de 1.7 bilhões de streams no Spotify e sendo o artista que mais vezes alcançou o Top 1 da plataforma, com quatro hits. Começou sua carreira em 2016 e é um dos pioneiros no investimento de artistas locais, fundando sua própria gravadora, a 30PRAUM.

O rapper, nascido em Fortaleza, já lançou sucessos como "Anos Luz" e "Quer Voar", este último alcançando mais de 120 milhões de visualizações no YouTube. Em 2023, lançou o aguardado single "Flow Espacial" e a colaboração "Conexões de Máfia" com o rapper norte-americano Rich the Kid, que se tornou a maior estreia de um artista brasileiro no Spotify. Matuê também investe em festivais de rap, como o Plantão Festival em Fortaleza, que reuniu mais de 20 mil pessoas.

Matuê continua inovando e quebrando recordes, com colaborações internacionais e estratégias de marketing criativas. Em 2023, venceu o prêmio European Music Awards da MTV como Best Brazilian Artist, consolidando sua posição como um dos grandes nomes da música brasileira e mostrando seu talento para todo o mundo.

OROCHI

Mainstreet — é o potencial que a rua tem para estar no mainstream. Esse é o significado da tatuagem que Orochi leva na cabeça. E essa expressão representa muito a sua vida. O cantor, que começou aos 14 anos a percorrer o circuito de batalhas de rap, fez o seu nome organicamente nas rodas culturais. Agora, com 4,5 milhões de seguidores no Instagram e mais de 1 bilhão de visualizações em suas músicas do Youtube, Orochi lançou o seu primeiro álbum, “Celebridade”, no dia 27 de março e se tornou o rapper brasileiro mais escutado do Spotify este ano.

Natural de São Gonçalo, Orochi ficou conhecido na batalha do tanque, perto de onde morava. O jovem negro, baixo e magro, totalmente diferente do personagem Orochi do jogo de fliperama The King Of Fighters, acumulou 21 vitórias consecutivas naquele espaço. Em 2015, defendendo a sua cidade, conquistou o título máximo do Freestyle no Campeonato Nacional, que aconteceu em Belo Horizonte.

Nessa época, Orochi também era integrante do grupo de rap Modéstia Parte. Emplacou hits como “Te Encontrar”, “Cálices” e “Goles Perdidos”, somando mais de 100 milhões de visualizações no Youtube. O sucesso o fez viajar pelo país todo para apresentar o seu trabalho.

Com a carreira consolidada e já conhecido no hip hop, Orochi foi detido no início do ano passado por porte de drogas (cannabis) e desacato à autoridade. Ele estava a caminho de um show na Região dos Lagos, quando foi parado pela Polícia Rodoviária. Sabia que a repercussão do caso poderia prejudicar a influência que tem para muitos jovens negros de comunidade. Sem nenhum cuidado de apurar o fato, uma reportagem ainda alegou prisão por porte de arma.

Nove dias depois do ocorrido, o rapper lançou a música “Balão”, sabendo a importância da sua mensagem no rap. Com os versos “quase que eu caio na ilusão, na ilusão/Mas vi que aquilo lá não era pra mim”, ele desabafa por quase ter caído no mesmo destino de muitos jovens negros do Brasil. Mas a sua letra mostra como o caminho da música foi importante para a sua vida: “a mídia não me deu um troféu quando eu fui campeão nacional. Agora quer me fazer de réu”.

Contrariando a canção “O Meu Guri”, de Chico Buarque, Orochi se tornou “Celebridade” graças à sua poesia. Batendo à recorde de rapper mais escutado do país pelo aplicativo Spotify, ele estampou a capa da edição de julho/agosto da GQ Brasil. Hoje, com a sua produtora Mainstreet, Orochi consegue tornar o sonho de outros jovens negros da eria possível na cena do rap. E, em 2021, ele lança o segundo álbum de sua carreira, “O último dos românticos”, só ngs. A prévia do projeto, o single “Até de Manhã”, bateu um milhão de views no Youtube em 3 dias.

RYAN SP

MC Ryan SP é um jovem artista do segmento funk, que através de suas composições criativas, irreverentes e combativas, transita por diversos estilos dentro do ritmo, criando um estilo próprio.

Natural de São Paulo, Ryan é cria da comunidade Zaki Narchi, região carente da zona norte da capital.

Ryan é um dos principais artistas do funk na atualidade, sobretudo, vendendo um lifestyle que conquista uma legião de jovens por onde passa, onde é inegavelmente potente.

Desde o início de sua carreira, MC Ryan SP soma mais de 52 milhões de ouvintes (nos últimos 12 meses) e mais de 2 bilhões de streams. Suas músicas mais ouvidas do Spotify são: “Casei com a putaria”, “Lets go 4”, “Felina”, “Sereia”, “Set dos casados” e “Dentro da Hilux”.

VEIGH

Thiago Veigh, 23 anos, criado nas comunidades de Itapevi, Zona Oeste de São Paulo, é uma das novas e mais promissoras vozes da cena brasileira de Rap/Trap/RnB. Veigh, como é conhecido, faz música desde sua adolescência, mas passou a dedicar-se profissionalmente à música no ano de 2018, quando conheceu o produtor Nagalli, que se tornaria seu sócio em sua gravadora, a Supernova Ent.

Enquanto não conseguia fazer uma carreira com seu talento, Thiago foi vendedor, atendente de telemarketing e produzia vídeos virais em redes como Vine e YouTube. Ainda enquanto artista independente, Thiago sempre se demonstrou com muito apetite e, ano após ano, foi polindo o seu talento e amadurecendo como um rapper. Colocando muito estudo e suor em seu trabalho, o ano de 2022 foi marcado como um dos primeiros auges alcançados pelo artista, com grandes conquistas.

A primeira delas: o primeiro artista de hip hop selecionado no programa "Radar" do Spotify Brasil, convidado a gravar um documentário e um single exclusivo em Londres.

Em Novembro do mesmo ano, a segunda e mais importante conquista: Veigh lançou seu primeiro álbum de estúdio intitulado "Dos Prédios". Logo após o lançamento, o projeto assumiu a terceira posição na parada de álbuns do Spotify Brasil e por ali se manteve por meses, colecionando milhões de streams.

Ao emplacar projetos com esta magnitude, Veigh encerrou o ano vencendo o prêmio de artista revelação do Rap Nacional. Com o grande momento vivido no ano de 2022, Veigh e sua equipe da Supernova precisavam elevar o nível nos seguintes projetos em 2023, e assim fizeram com o lançamento de mais um sucesso: o lançamento de "Dos Prédios Deluxe". Esse projeto representou uma sequência estética apresentada pelo artista no lançamento do ano anterior e, sua autenticidade e grandes participações, fez com que o álbum atingisse o Top 1 Global do Spotify na semana de estreia, além de ter se tornado o maior lançamento de um álbum na história do Spotify Brasil, foram 6,5 milhões de streams em 24 horas - recorde que antes pertencia à Anitta com “Versions of Me.”

Hits como "Novo Balanço" e "Engana Dizendo Que Ama" embalaram as paradas chegando à posição de número 1 e número 6 no Spotify Brasil respectivamente. Em julho de 2023, o artista entregou sua primeira turnê internacional, se apresentando em 5 países numa quantidade de 13 shows no total, levando seus maiores hits a praças nunca antes visitadas, como Lisboa, Barcelona, Amsterdam e Luxemburgo, sendo assim, a maior turnê internacional de um rapper brasileiro até o momento.